Líderes religiosos em Quiculungo advogam resgate dos valores morais

Quiculungo – Líderes religiosos no município de Quiculungo, província do Cuanza Norte, advogaram nesta sexta-feira a primazia do resgate dos valores morais e cívicos em Angola, por forma a construir-se uma sociedade sadia, baseada na justiça social.

cross14Num pronunciamento à Angop, o padre católico João Carlos, disse que as pessoas devem buscar a voz profética de Deus, seguindo o exemplo de Jesus Cristo, de maneira a evitar a perda do sentido de vida, devendo-se banir a corrupção, a mentira e a injustiça, males que enfermam a sociedade.

O também pároco da missão Católica “Nossa Senhora do Rosário” de Quiculungo afirmou que em 2015 a paróquia que encabeça continuará a evangelizar e anunciar o reino de Deus, dando desta forma o testemunho de Cristo em toda a jurisdição paroquial (municípios de Quiculungo, Banga e de Bolongongo).

Por seu turno, o pastor da Igreja “Assembleia de Deus Pentecostal”, Domingos Augusto Inga, considerou  importante o resgate dos valores morais e cívicos no país, para que os cidadãos possuam uma atitude aceitável perante Deus e a sociedade.

Para aquela entidade eclesiástica, as adversidades vividas no país num passado ainda recente levaram muitas pessoas a enveredarem por comportamentos malignos, tendo sublinhado que é chegado o momento de todos conjugarem esforços para trabalhar na mudança da consciência e da mentalidade.

Já o pastor da Igreja Bom Deus, Sebastião Gama, defendeu que o Estado, a sociedade e a igreja devem estar de mãos dadas na árdua tarefa de resgaste dos valores morais e cívicos, incutindo no cidadão o sentimento do amor ao próximo.

Acrescentou que os angolanos devem possuir a consciência de saber viver na diversidade, respeitando cada um a opinião do outro, pois, como afirmou, só assim construiremos uma sociedade sã.

Com uma população de 10 mil e 60 habitantes, esmagadoramente religiosa, o município de Quiculungo compreende uma superfície de 475 quilómetros quadrados. A sua sede, vila de Quiculungo, dista 138 quilómetros a nordeste de Ndalatando, capital da província do Cuanza Norte.

 

Fonte: Angop

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